sábado, 31 de março de 2007

A estupidez (em relações amorosas) comeca algures na adolescência

No outro dia ocorreu uma situação no estágio à qual assisti com alguma curiosidade: um menino, de 3 anos, pediu em casamento uma menina da mesma idade. Passada a ternura e graça naturais que um momento destes implica, dei por mim a aconselhar a garota: "Não te esqueças disto! Olha que no futuro vai ser muito importante!!!"... E pronto, foi o meu momento estúpido do dia.
As crianças são os seres mais genuínos da espécie humana. Não só aceitam sem dificuldade qualquer tipo de compromisso (não falo, evidentemente do casamento; falo dos compromissos que elas entendem, sem lhes pôr as cláusulas complicadas em que nós, adultos, insistimos e sem, no entanto, se deixarem comer por parvas...) como também aceitam com naturalidade que esse compromisso não seja honrado. E fascinante a promiscuidade que ocorre no jardim-de-infância e 1o ciclo: meninos e meninas assumem a poligamia com um à-vontade característico apenas de quem não encara o facto de uma pessoa começar a gostar de outra ou de, pura e simplesmente, se desinteressar, como um absurdo...
E tenho dito.

2 comentários:

Patrícia disse...

yap... isto quando complicamos é sempre tudo mais dificil... mas daí a dar conselhos amorosos a uma criança de 3 anos.... LOL!

;)

Anónimo disse...

acho k foi bom partilhares isso com o pessoal
agora k falaste nisso, lembro me k ja foi mais facil ter mais k uma namorada, e precisamente falo na altura de infantario!"!"!!!!!
bem hoje em dia existe mentalidades pa tudo nao condeno nem discordo...
...be free with some respect...